PETRONILO HEMETÉRIO DE MOURA, natural de Patu, nascido no dia 29 de janeiro de 1891 e faleceu no dia 8 de abril de 1935. filho de Juvêncio Hemetério de Moura e de Guilhermina Maria de Moura, casado com Jovelina Ernestina da Silva
VIDA PESSOAL
Petronilo Demétrio de Moura, foi um bom filho e bom esposo,
na juventude estudou nas
Escolas Primárias da Vila de Patu, Estado do Rio Grande do Norte, indo depois para a cidade
de Mossoró, lá trabalhava na loja de um tio e estudava na Escola Técnica de
Comércio “União Caixeiral”, onde aprendeu o Latim, mas só cursou dois anos
naquele colégio. Era um bom aluno, aplicado em todas as disciplinas do currículo.
Teve que mudar de função de atendente de balcão, passou a ser caixeiro
viajante, saia pelas vilas e cidades do Oeste deste Estado, vendendo e fazendo
cobrança da firma de seu tio. Não havia carro tudo era transportado em lombo de
burro, estava sujeito a assalto e corria o risco de vida porque andava
arrecadando o dinheiro das vendas anteriores que eram feitas a prazo, e havia
os cangaceiros que roubavam às vezes e levavam o dinheiro e matavam o caixeiro
viajante. Diante da insegurança ele resolveu deixar o emprego e perdeu até os
estudos. Voltou para sua terra natal e iniciou um ramo de negócio de compra de
peles e algodão. Namorou uma filha de Almino Gato, mas casou-se com Jovelina Ernestinada Silva, filha de Ernesto do Escondido.
Após o casamento, em 1920 foi residir no Sítio Serra de São
Miguel, hoje município de Almino Afonso, tomava conta da propriedade do sogro e
negociava com peles, comprava algodão e frutas. Trazia toda semana um comboio
de produtos da terra apara vender na feira de Patu, daqui levava de volta os
animais carregados de mercadorias, artigos caseiros e queijos para vender aos
serristas. Fez amizade com José Lindolfo no Sítio Leitão de onde trazia as melhores
bananas leite para vender em Patu.
Em fins de 1923 veio morar na Vila de Patu, na Rua Raimundo Basílio
a, ao lado da Igreja Matriz, mas continuou o comércio ambulante., Das economias
e dos lucros obtidos nos negócios, juntou dinheiro que deu para comprar uma
propriedade de sociedade com seu irmão Miguel. Era tempo dos mil réis e se
amarava cachorro o com linguiça, comparam a propriedade Camaru Etelvino Leite por 5.000400 (CINCO VONTOS DE RÉIS), ainda
existe a referida propriedade com herdeiro Petronilo Hemetério Filho, que
também comprou a outra metade do seu tio Miguel e as partes de seus irmãos.
Vivia economicamente regular, nunca deixou o comércio de compra de peles e
algodão, explorava a agricultura de subsistência na sua propriedade, criava
gado e bastante ovelhas, naquele tempo havia muita produção, ele vivia
anualmente com os silos cheios de cereais. Havia inverno abundante e ele
gostava de trocar cereais por serviços (mão-de-obra) com os vizinhos. Passava
dias e mais dias fora, fazendo negócios nas feiras e a esposa era quem administrativa
os serviços na propriedade na ausência do titular.
Petronilo Demétrio de Moura faleceu em 8 de abril de 1935 e
após a sua morte a propriedade foi dividida entre os dois irmãos compradores,
sendo que a metade da terra pertencente ao extinto foi inventariada entre a sua
mulher e os 8 filhos.
FONTE – LIVRO HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE PATU, DE PETRONILO
HEMETÉRIO FILHO